Aos amantes e amados

Segredos e desejos de almas a procura de serem...somente..simplesmente...Felizes...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Conto Erótico

                Não se lembrava de muita coisa, apenas que havia saído e bebido muito. Pela dor e pelo gesso que cobria grande parte de seu corpo não precisava de muita imaginação para concluir que o seguro devia ser acionado por perda total. Estava sozinho no quarto, e não sabia por quanto tempo estava por lá. Os aparelhos apitavam sem parar e isso o irritava, mas estava totalmente imobilizado, nem chamar a enfermeira ele podia. Os braços estavam totalmente cobertos de gesso e por algum motivo estava dependurada, a perna esquerda engessada até o joelho e pendurada também, já a direita tinha gesso até a coxa. A situação de imobilidade o perturbava muito, como faria para ir ao banheiro? E se coçasse? Tomar banho nem pensar! Apenas um lençol o cobria do peito até suas partes intimas.
                Onde estavam todos? Já se passavam algumas horas que estava acordado e nada de ninguém aparecer, nem enfermeiros vinham vê-lo. Foi quando a porta se abriu a luz que vinha de fora ofuscou seus olhos que por muito tempo estavam fechados. Aquele ser alvo ia tomando forma a medida que se aproximava, era uma mulher, a sua enfermeira. Sem pronunciar um som sequer, checou os líquidos que eram injetados, checou os aparelhos. Ainda sem dizer uma só palavra retirou as agulhas, anotou em sua prancheta alguma coisa, ainda olhando para os aparelhos. Acho que anda meio surpreso ao ver alguém, apenas disse Oi. Ela com o seu ar blasé apenas acenou com a cabeça. Anotou mais alguma coisa e foi embora sem dizer uma palavra sequer. Frustrado e sem saber muita coisa do que acabara de acontecer, pensou:
- Quem era?
-O que  tinha acabado de acontecer?
-Será que estava bem?
-Caraca que gata! Uma morena estonteante!
Quando relaxou, a porta se abriu novamente e ela enfim falou:
-Se prepare logo tomará o seu banho!
Banho! Como assim banho? Estou todo engessado, como vou tomar banho? E com certeza não seria aquela gata que me daria banho e sim o Walerson aquele negão de 1,83 e 100 Kg, ainda mais se for de esponginha....
Quando a porta se abriu novamente e viu que era a morena, um sorriso se fez em seu rosto. Ela empurrava um carrinho que tinha toalhas uma bacia com água alguns frascos com líquidos coloridos e esponjas amarelas. Ela se aproximou de sue ouvido e sussurrou baixinho, “Pode tirar este sorriso do rosto porque serei má com você, aqui quem manda sou eu!
Em gesto vigoroso, jogou o lençol que o cobria, longe. Um arrepio de excitação e medo o tomou por completo. Ela retirou os sapatos e subiu na sua cama ficando de pé sobre ele com os pés quentes que o encostavam na altura da cintura. Vagarosamente foi andando para frente, sempre com seus pés mantendo contato com ele. Não conseguia tirar os olhos daqueles olhos cerrados. Quando as canelas estavam na altura de seus sovacos, ela suavemente contraiu suas pernas e ele percebeu que ela não usava calcinha. Aquela situação o excitou muito. Ela se viou por completo ainda em cima da cama e perguntou. “Isso é para mim?”, e espremendo a esponja molhou o seu membro que estava em ponto de bala com água muito quente. Ele quase gritou de dor, só não o fez pois ela o calou colocando sua mão na boca e fazendo o gesto característico de silêncio. Novamente de frente para ele, ela sussurrou em seu ouvido “hoje você é meu, meu paciente”. De costas novamente com as  pernas esticadas, se abaixou ordenando, que sua língua a desse prazer. Ela então prensou a sua bunda contra o seu rosto, e ele obedecendo as ordens passava a sua língua desde a vagina até o seu cuzinho. Ele ainda não acreditava que aquilo estava acontecendo. Encharcada ela se ajoelha e com a sua boca engole de uma só vez o membro de seu membro. Com a língua envolvia a cabeça, esfregava seu rosto no membro que de tão duro pulsava. A sua imobilidade o deixava louco, queria pega-la aperta-la mas isso era impossível. Vendo o desespero do engessado ela outra vez sussurra em seu ouvido, “não adianta tentar, quem está no comando aqui sou eu, eu mando, você é meu paciente”. Ela então desabotoa a sua blusa e deixa seus seios literalmente saltarem para fora. Ajoelhada ela entrega um depois o outro mamilo para que seu paciente os chupe como uma criança faminta. Enquanto ele ainda se entretinha com seus seios ela senta em seu membro vigorosamente e com movimentos de vai e vem sentava com vontade em seu membro. O seu prazer era tanto que ela o arranhava no peito e mordia seus mamilos com vontade. Girando por cima de seu paciente ela agora o cavalgava de forma que ele agora tinha a visão de seu pau penetrando aquela buceta e o cuzinho rosado piscava para ele. Não agüentando mais de tesão os dois explodiram juntos em um gozo que parecia um só. 

Fraco ainda por causa de sua enfermidade ele caiu quase desmaiado de cansaço. Quando acordou novamente com o barulho no quarto de sua família, se perguntou “aquilo tinha sido verdade ou apenas um sonho?”

Alcindo